Diabéticos insulinodependentes são susceptíveis a altas taxas de complicações secundárias. O transplante de pâncreas teve início na Universidade de Minesota em 1966, com altas taxas de insucessos. Porém, recentemente, este procedimento tem obtido melhores resultados, conjuntamente com outros transplantes de órgãos. Neste trabalho serão abordadas etiologia, fisiopatologia, técnica cirúrgica e as condutas referentes ao manejo anestésico pré, intra e pós-operatório no receptor de transplante de pâncreas. Objetivo: Abordar de forma objetiva o transplante de pâncreas, suas indicações e modalidades, tendo como foco o manejo anestésico perioperatório e uniformizar suas condutas. Método: Pesquisa bibliográfica nos sites periódicos Scielo, Pubmed, BVS e Lilacs referente às palavras-chave, assim como na literatura clássica atual. Resultado: Maior uniformização nas condutas anestésicas e fornecimento de uma fonte objetiva de pesquisa e protocolo de condutas direcionado para a prática da anestesia no transplante de pâncreas. Conclusão: A anestesia no transplante de pâncreas necessita experiência, habilidades técnicas e conhecimentos específicos para o seu correto manejo, visando o melhor prognóstico para o paciente.