O objetivo deste trabalho é compreender o desenvolvimento histórico do conceito de
representação tendo como fio condutor o esboço histórico ofertado por Richard Rorty
na sua obra Philosophy and the Mirror of nature. Trata-se da sua gênese com Descartes,
no século XVII, a maneira como Locke a recebe, até sua consolidação enquanto
pressuposto filosófico em Kant. A última sessão deste trabalho refere-se ao momento de
“abandono†da consciência enquanto objeto primordial de inquirição em detrimento da
linguagem. Porém, como veremos, a filosofia da linguagem libertou-se apenas de modo
hesitante das suposições mentalistas, principalmente quando se trata de seu núcleo:
“conhecimento enquanto representação†e “verdade como correspondênciaâ€; sendo
desde então o simbolismo lingüÃstico incumbido de tal tarefa.
The objective of this work is to understand the historical development of concept of
representation, following the historical sketch presented by Richard Rorty in his
Philosophy and the Mirror of nature. That is: its genesis with Descartes, in the
seventeenth century, the way like Locke receives him, until its consolidation while
philosophical presupposition in Kant. The last session of this work refers to the moment
of "abandonment" of the conscience while primordial object of inquiry to the detriment
of the language. However, as we will see, the philosophy of the language was just freed in
hesitant way of the mentalists suppositions, mainly its nucleus: "knowledge while
representation" and "truth as correspondence"; being ever since the assigned linguistic
symbolism of such task.