Em “A cidade de vidro†(City of glass), novela de Paul Auster, a tarefa do detetive e a do leitor se confundem na tentativa de decifrar uma cartografia em constante flutuação. O mapa urbano sobre o qual Daniel Quinn precisa seguir as pistas do mistério de Peter Stillman se torna o espaço que representa a impossibilidade de qualquer resposta. Ler Nova York é caminhar por uma Babel de textos, um inventário de citações que desarticulam a cidade e Quinn em sua busca do Nome incomunicável.
In “City of Glassâ€, Paul Auster's novel, the task of the detective and the reader mingle into the attempt to decipher an ever-drifting cartography. The city map on which Daniel Quinn must follow the clues of the Peter Stillman‟s mystery becomes the space which represents the impossibility of any answer. To read New York is walking through a Babel of texts, a list of citations that disarticulate the city and Quinn in their quest for the incommunicable Name.