Maria Lúcia Dal Farra é poetisa, crÃtica literária, professora e teórica paulista da cidade de Botucatu, radicada no estado de Sergipe. O presente artigo objetiva problematizar questões relativas ao corpo na poética de Dal Farra, mobilizados por um biografema principal: as suas vestimentas e adereços em cores roxas. Apostando que dentre as várias assinaturas que a autora poderia se inscrever na cena literária, a elegida por ela foi a da mÃstica (que percorre um périplo entre bruxa, quiromancista e maga). Acreditamos que essa forma de postar-se no campo literário explora o corpo feminino em estado de demanda, em busca pelo princÃpio de liberdade. Para chegarmos a esse objetivo, trazemos nesse trabalho algumas cenas do corpo na produção de Dal Farra que percorre documentários sobre a sua vida, os seus livros de poesia, entrevistas e depoimentos.
Maria Lucia Dal Farra is a poet, literary critic, teacher and theoretical São Paulo city of Botucatu, rooted in the state of Sergipe. This article aims to discuss issues related to the body in the poetics of Dal Farra, mobilized by a major biografema: their garments and ornaments in purple colors. Betting among the various signatures that the author could subscribe to the literary scene, the elected by it was the mystical (which runs a tour of witch, quiromancista and maga). We believe that this form of post in the literary field explores the female body in demand state seeking the principle of freedom. To reach this goal, we bring this work some scenes from the body in the production of Dal Farra that runs documentaries about his life, his books of poetry, interviews and testimonials.