Este artigo propõe uma análise comparativa das relações civis-militares do Brasil e do Chile a partir de seus processos de redemocratização. O artigo tem como objetivo investigar o impacto que essas diferentes transições tiveram nas relações civis-militares durante os governos seguintes dentro de um período de vinte anos. Para tanto, utiliza- se os métodos de estudos de caso e história comparada, amparados em pesquisa documental e bibliográfica. A análise conta com as constituições federais de ambos os países, além de produções de diversos especialistas no tema. Como conclusão, o estudo identifica que o modelo de transição adotado por ambos os países garantiu prerrogativas legais que impedem o avanço do controle civil. Com isso, pretende-se contribuir para a melhor compreensão das relações civis-militares dos países do Cone Sul, que, em sua maioria, ainda apresentam um elevado grau de ação política nas Forças Armadas.
This article proposes a comparative analysis of the civil-military relations in Brazil and Chile based on their processes of democratization. The article aims to investigate the impact that these different transitions had on civil-military relations during the subsequent governments within a twenty-year period. For this purpose, the methods of case study and comparative history are used, supported by documentary and bibliographic research. The analysis includes the federal constitutions of both countries, as well as works by various experts in the field. In conclusion, the study identifies that the transition models adopted by both countries have ensured legal prerogatives that hinder the advancement of civil control. Therefore, it aims to contribute to a better understanding of civil-military relations in the Southern Cone countries, which still largely exhibit a high degree of political action in their armed forces.
Este artículo propone un análisis comparativo de las relaciones civiles-militares de Brasil y Chile a partir de sus procesos de redemocratización. El objetivo del artículo es investigar el impacto que estas diferentes transiciones tuvieron en las relaciones civiles-militares durante los gobiernos siguientes en un período de veinte años. Para ello, se utilizan los métodos de estudios de caso e historia comparada, respaldados por investigación documental y bibliográfica. El análisis se basa en las constituciones federales de ambos países, así como en trabajos de diversos expertos en el tema. Como conclusión, el estudio identifica que el modelo de transición adoptado por ambos países garantizó prerrogativas legales que impiden el avance del control civil. Con esto, se pretende contribuir a una mejor comprensión de las relaciones civiles-militares en los países del Cono Sur, que en su mayoría aún presentan un alto grado de acción política en las Fuerzas Armadas.