Esse artigo trata-se de um relato de pesquisa que objetivou-se investigar possibilidades de articulação entre a Clínica de Psicologia da Universidade Federal do Ceará - UFC e o trabalho em rede dos Centros de Atenção Psicossocial na Saúde Mental (CAPS) de Fortaleza, por meio da compreensão do trabalho em rede e do funcionamento dos serviços de saúde, principalmente na atenção secundária. e, por fim, a verificação se a Clínica Escola pode ser integrar a rede de saúde. Foram entrevistas a ex-coordenadora da Clínica Escola da UFC, a coordenadora atual da Clínica Escola da UFC e assessora da Célula de Atenção à Saúde Mental. Encontramos pontos importantes de reflexão, entre eles a relevância do buscar entendimento sobre o funcionamento da Clínica Escola de Psicologia da UFC e do trabalho em rede como chave para fortalecer as interações e propiciar um engajamento maior dos dispositivos de saúde, bem como, oportunizar a prestação de um atendimento mais qualificado e assertivo a sociedade. Todavia, ainda existe um longo caminho a percorrer que perpassa por ações e políticas públicas conjuntas, bem como, o esforço e interesse dos membros de ambas as instituições (prefeitura e SEP/clínicas-escolas) para que haja a inclusão destas na rede de saúde.
This article is about a research report that aimed to investigate possibilities of articulation between the Psychology Clinic of the Federal University of Ceará (UFC) and the networking of the Centers for Psychosocial Attention in Mental Health (CAPS) in Fortaleza, for understanding of networking and the functioning of health services, especially in secondary care. and, finally, to verify if Clínica Escola can be integrated into the health network. The former coordinator of the UFC School Clinic, the current coordinator of the UFC School Clinic and an advisor to the Mental Health Care Cell were interviewed. We find important points of reflection, among them the relevance of seeking understanding about the functioning of the Clinical School of Psychology of the UFC and networking as a key to strengthen interactions and foster a greater engagement of health devices, as well as, of a more qualified and assertive service to society. However, there is still a long way to go that goes through joint actions and public policies, as well as the effort and interest of members of both institutions (city hall and SEP / clinics-schools) to include them in the health network.