O presente artigo coloca em discussão a trajetória da Didática no Brasil, no seu processo de reconstrução teórica desde os anos 80. Analisa suas tendências teóricas mais importantes, situando-as no contexto atual de crise dos paradigmas, e aponta como tendência predominante hoje o referencial pós-moderno. Problematiza sobre seu recuo em relação às abordagens críticas que vinculam prática educativa com prática social, e sua proximidade com as políticas reformistas que articulam o discurso ideológico da inovação pedagógica como caminho para a transformação da escola.