A distinção de razão entre o Bem e o Ente em Tomás de Aquino

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ISSN: 2763-986X
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 08/07/2021
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A distinção de razão entre o Bem e o Ente em Tomás de Aquino

Ano: 2023 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: I. N. A. Soares
Autor Correspondente: I. N. A. Soares | iagonicolas.soares@gmail.com

Palavras-chave: Bem, Transcendentais, Tomás de Aquino.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nesse artigo será analisado de que modo Tomás de Aquino estabelece a relação racional ou lógica entre a noção de ente e bem. Primeiro definimos o bem e de que modo ele deriva da noção de ente (que é aquilo que primeiro é conhecido pelo intelecto) através da relação entre o ente e a vontade, estabelecendo, assim, a transcendentalidade do bem ao reconhecer sua derivação como modo geral de extensão universal e, portanto, convertível com o ente segundo a realidade, mas distinta segundo a razão. Após isso, argumentaremos com Tomás por que se pode dizer que a noção absoluta de ente não possui identidade lógica com a noção absoluta de bem. Por fim, demonstraremos a prioridade do ente em relação ao bem na ordem da cognição, e a prioridade do bem em relação ao ente na ordem da causalidade.



Resumo Inglês:

This article will analyze how Thomas Aquinas establishes the rational or logical relationship between the notion of being (ens) and good. First, we define the good and how it derives from the notion of being (which is what is first known by the intellect) through the relationship between being and will. Thus establishing the transcendentality of the good by recognizing its derivation as a general mode of universal extension and, therefore, convertible with the being according to reality, but distinct according to reason. After that, we will argue with Thomas why it can be said that the absolute notion of being does not have logical identity with the absolute notion of good. Finally, we will demonstrate the priority of the being in relation to the good in the order of cognition, and the priority of the good in relation to the being in the order of causality.