A distribuição geográfica da forma pronominal a gente na fala do português europeu

Traços de Linguagem - Revista de Estudos Linguísticos

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ISSN: 2594-9063
Editor Chefe: Albano Dalla Pria
Início Publicação: 01/01/2017
Periodicidade: Bianual

A distribuição geográfica da forma pronominal a gente na fala do português europeu

Ano: 2018 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Gislaine Aparecida de Carvalho, Géssica Cristina Carvalho Corrêa
Autor Correspondente: Gislaine Aparecida de Carvalho | gislainemail26@yahoo.com.br

Palavras-chave: português europeu, variação linguística, distribuição geográfica, forma pronominal, a gente

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo mostra que a reestruturação no paradigma pronominal com a inserção de "a gente" no quadro de pronomes pessoais já não pode mais ser apontada como uma das diferenças sintáticas que distanciam o português europeu do português brasileiro. Para apresentar a distribuição geográfica da forma pronominal "a gente" no território continental português, as pesquisas seguiram os ritos da Sociolinguística Variacionista e mapearam em amostras de fala - entrevistas da coletânea do CORDIAL-SIN - a frequência de uso dessa expressão pronominal com o objetivo de verificar sua produtividade. Os resultados além de confirmar a consolidação dessa forma "inovadora", mostraram que o cânone pronome "nós" é pouco produtivo, especialmente na sua forma plena.



Resumo Inglês:

Restructuration of pronominal paradigm by the insertion of “a gente” in the framework of pronominal pronouns cannot be appointed as one of the syntactic differences that puts apart European and Brazilian Portuguese is shown by this paper. In search of presenting the geographical distribution of the pronominal form “a gente” in the Portuguese continental territory researches adopted the Sociolinguistic rites and mapped in speech – on the interviews of CORDIAL-SIN collection – the use of this expression aiming to verify its frequency. More than confirm the consolidation of this “innovative” form, results show that the canonical pronoun “nós” is not that productive, especially in its overt form.