Diversidade e inclusão em organizações de saúde: Como, quando e para quem?

Cadernos de Gênero e Diversidade

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Universidade Federal da Bahia | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas | Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação - Estrada de São Lázaro, 197 - Federação
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Telefone: (71) 98482-6446
ISSN: 25256904
Editor Chefe: Felipe Bruno Martins Fernandes
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Diversidade e inclusão em organizações de saúde: Como, quando e para quem?

Ano: 2021 | Volume: 7 | Número: 3
Autores: N. E. Aguiar, E. B. Santos, W. R. Paranhos
Autor Correspondente: W. R. Paranhos | williamroslindoparanhos@gmail.com

Palavras-chave: Diversidade, Inclusão, Minorias, Organizações, Saúde

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A temática de Diversidade e Inclusão (D&I) nas organizações tornou-se uma grande pauta. Nunca se falou tanto sobre a prática. Abordar o tema é, antes de qualquer coisa, garantir a pluralidade de existências, a compreensão das diferenças, a busca pela equidade e justiça social. Contudo, empiricamente, observamos a ausência da agenda vinculada à organizações de saúde, especialmente em relação às pessoas colaboradoras e trabalhadoras, saúde esta que tem a integralidade humana como seu aspecto basilar, possibilitando a compreensão das pessoas em sua complexidade. Diante deste cenário, e da necessidade de comprovar a realidade, ou não, de tais inquietações, é que objetivamos analisar de que maneira as pessoas trabalhadoras da área da saúde percebem as práticas de diversidade nas organizações de saúde em que trabalham. Utilizando-se de uma abordagem qualitativa e do método cartográfico, verificou-se que a temática é ainda bastante recente em organizações de saúde. Quando abordadas, as mesmas são implementadas com um foco pontual, distante do sistemismo necessário, e quase sempre pautadas e voltadas, quase que exclusivamente, às minorias, o que, por si só, surge como uma grande barreira ao desenvolvimento de uma saúde, tanto das pessoas pacientes quanto das trabalhadoras, que priorize a sua integralidade.