Este artigo teve como objetivo verificar se os idosos se vêem como doentes/ tristes e se esta condição afeta sua rotina diária. Para tanto, foi realizada uma pesquisa com 100 idosos de uma Cidade do Sertão Pernambucano, com pessoas que apresentam idade dos 60 aos 97 anos, com seu estado mental preservado (sem demências, ou qualquer outra doença que prjudicasse sua lucidez). Foi utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturada com questões versando sobre a contextualização de vida dos indivÃduos e uma segunda parte com palavras/frases, onde os participantes associavam as diversas faixas etárias (criança, jovem, ,adulto e idoso). As entrevistas foram realizadas no domicÃlio dos entrevistados. Os resultados apontam para os idosos se colocando numa posição da faixa etária que mais adoece, até por que a doença modifica e influência na sua rotina diária. Isso faz com que eles fiquem tristes principalmente pelo sentimento de inutilidade acarretado pelas enfermidades. Com os resultados pode-se abrir espaço para se discutir as condições de vida em que se encontram os idosos na atualidade.
