ECODINÂMICA E VULNERABILIDADE AMBIENTAL DE UMA SUB-BACIA INSERIDA EM UMA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Journal of Environmental Analysis and Progress

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ISSN: 2525-815X
Editor Chefe: Rejane Magalhães de Mendonça Pimentel
Início Publicação: 30/09/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

ECODINÂMICA E VULNERABILIDADE AMBIENTAL DE UMA SUB-BACIA INSERIDA EM UMA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 3
Autores: I. dos S. Medeiros, J. de L. Freires, J. de S. Dantas, N.V. Almeida
Autor Correspondente: I. dos S. Medeiros | iara.s.medeiros@hotmail.com

Palavras-chave: Unidade de conservação, fragilidade ambiental, geotecnologiasv

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O uso da bacia hidrográfica enquanto unidade de análise aliada ao estudo ecodinâmico permite identificar as vulnerabilidades e interações dos componentes ambientais de forma sistêmica. A teoria da ecodinâmica baseia-se na dinâmica dos ecótopos e procura estabelecer uma relação entre as atividades socioeconômicas e os processos morfogenéticos e pedogenéticos atuantes definindo os meios estáveis, intermediários e instáveis. A sub-bacia hidrográfica dos rios Velho e Açu inserida parcialmente na Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape (APA-BRM), litoral norte do estado da Paraíba sofre com constantes alterações nos ambientes naturais decorrentes do uso e ocupação desordenada da terra. Assim, o objetivo da pesquisa é determinar a vulnerabilidade ambiental da sub-bacia dos rios Velho e Açu. A pesquisa foi dividida em três etapas: diagnóstico ambiental de todos os componentes (geologia, geomorfologia, pedologia, pluviosidade e uso e cobertura da terra); diagnóstico econdinâmico para determinar a vulnerabilidade de cada componente, avaliando a estabilidade do ambiente de acordo com a relação pedogênese/morfogênese; e, a análise integrada para identificar o grau de estabilidade e instabilidade da sub-bacia. Os resultados indicam que o plantio da cana-de-açúcar ocupa 60% da sub-bacia. A vulnerabilidade ambiental indica que 80% da sub-bacia é caracterizando como de Média Estabilidade e, 12% com moderada instabilidade. Conclui-se que na sub-bacia existe a interferência concorrente dos processos morfogenéticos e pedogenéticos e que a continuidade do uso inadequado da terra, sem nenhum manejo, pode desequilibrar essa relação.