Antigos documentos revelam que a preocupação com a ecologia não é fato recente. Há referências até mesmo no Antigo Testamento. Há intervenções sublimes de Santo Agostinho, Francisco de Assis, Erasmo de Roterdam. Mais recentemente, no séc. XIX, debate-se a ecologia profunda, através de Teilhard de Chardin e, depois, com Aldo Leopoldo (1940), Arne Naess (1970) etc. Em nossos dias, o debate sobre a vida, a sustentabilidade, está permanentemente visÃvel na mÃdia, nas reuniões da ONU etc. Este artigo pretende indagar sobre o papel da Ética como recurso fundamental nesta discussão, concebendo Ética como algo que vai além da mera abordagem estética tão cara à vida moderna.