A economia brasileira enfrenta desafios estruturais, incluindo a estagnação do crescimento econômico e a gestão fiscal. Este estudo analisa a política fiscal no Brasil, focando no impacto dos gastos públicos e a relação entre controle fiscal e o crescimento econômico. O trabalho destaca que a expansão descontrolada dos gastos públicos tem sido um dos principais limitadores do crescimento, resultando em endividamento e perda de credibilidade fiscal. A complexidade do sistema tributário e a elevada carga tributária também contribuem para ineficiências que afetam a competitividade do país e a atração de investimentos. O estudo reforça que a criação de um ambiente de negócios favorável, aliado à segurança jurídica e previsibilidade, é essencial para o desenvolvimento econômico. Além disso, a excessiva burocracia e a insegurança institucional são obstáculos para os investimentos, impactando negativamente a geração de empregos e a produtividade. A pesquisa sugere que reformas estruturais, como a modernização da legislação tributária e a simplificação do sistema fiscal, são necessárias para restaurar a confiança econômica e estimular o crescimento. A inovação e o investimento em tecnologia são identificados como fundamentais para o crescimento sustentável, com países que priorizam esses aspectos alcançando alta competitividade. A baixa taxa de investimento em infraestrutura e inovação no Brasil é apontada como um fator limitante para o crescimento a longo prazo. O estudo conclui que uma política fiscal responsável, que equilibre a eficiência nos gastos públicos e o estímulo ao investimento privado, é essencial para garantir um desenvolvimento econômico dinâmico e inclusivo.