ECTOMICORRIZAÇÃO EM QUATRO ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS DO RIO GRANDE DO SUL E SUA EFICIÊNCIA EM SOLO CONTAMINADO POR COBRE

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Editor Chefe: Marcelo Barcellos da Rosa
Início Publicação: 30/11/1979
Periodicidade: Quadrimestral

ECTOMICORRIZAÇÃO EM QUATRO ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS DO RIO GRANDE DO SUL E SUA EFICIÊNCIA EM SOLO CONTAMINADO POR COBRE

Ano: 2011 | Volume: 33 | Número: 2
Autores: Rodrigo Ferreira da Silva, Zaida Inês Antoniolli, Manoeli Lupatini, Lineu Leal Trindade
Autor Correspondente: Rodrigo Ferreira da Silva | rofesil@bol.com.b

Palavras-chave: formação de ectomicorrizas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Embora os fungos ectomicorrízicos possam auxiliar o estabelecimento de plantas, pouca ênfase tem se dado aos estudos relacionados à formação da simbiose micorrízica em espécies florestais nativas do Estado do Rio Grande do Sul e sua aplicação a solo contaminado por cobre. O trabalho objetivou avaliar a capacidade de formação de ectomicorrizas em plântulas de angico-vermelho, canafístula, grápia e timbaúva inoculadas in vitro e determinar a eficiência micorrízica em solo contaminado por cobre de uma das espécies que formou micorriza. Primeiramente foi estabelecida a inoculação in vitro do fungo Pisolitus microcarpus UFSC-Pt116 em plântulas das espécies arbóreas citadas, cultivadas em meio MNM. Após 35 dias avaliou-se a associação ectomicorrízica, comprimento radicular, altura de plântula e a massa fresca radicular. Posteriormente, determinou-se a eficiência micorrízica de mudas de canafístula cultivadas durante 180 dias em solo contaminado por cobre. Os resultados evidenciam colonização ectomicorrízica nas plântulas de angico-vermelho, canafístula e timbaúva. As plântulas inoculadas apresentaram redução no comprimento da raiz principal, altura e massa fresca radicular. A eficiência micorrízica para as mudas de canafístula foi de até 46% em solo contaminado por cobre.