EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: ENTRE TRILHAS CURRICULARES

Revista Educação, Cultura e Sociedade

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ISSN: 2237-1648
Editor Chefe: Irene Carrillo Romero Beber
Início Publicação: 15/12/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: ENTRE TRILHAS CURRICULARES

Ano: 2020 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: Aline Aparecida Slusarz Guimarães. Carmem Lucia Artioli Rolim. Idemar Vizolli.
Autor Correspondente: Aline Aparecida Slusarz Guimarães. | aline_slusarz@hotmail.com

Palavras-chave: Currículo, matemática, relações de poder.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pensar sobre o contexto escolar é adentrar em um meio que ultrapassa os limites dos portões escolares, cenário erigido por contradições e conflitos, tecido na dinâmica de movimentos culturais, econômicos, políticos e sociais. Com base nessa perspectiva, a presente pesquisa assume abordagem qualitativa, de caráter bibliográfico, com objetivo de refletir sobre as relações de poder articuladas ao currículo de matemática. Tecer considerações sobre os caminhos que compõem o ambiente escolar permite conceber trajetos constituídos por currículos que ordenam e orientam saberes e fazeres, seguindo percursos explícitos ou implícitos, que retratam interesses externos aos processos de ensino. Destarte, mostra-se pertinente questionar certezas e desvelar fatores que afetam o fazer educacional. Ao pensar sobre a educação matemática, percebe-se que é uma importante disciplina para o desenvolvimento dos sujeitos, mas pode ser usada para selecionar e classificar, de modo a atender os padrões estabelecidos pelo mercado de trabalho e os interesses das classes dominantes. Os resultados despertam inquietações acerca da necessidade de avançar no processo de ensino de matemática de modo a romper com a tendência de sua aprendizagem ser privilégio daqueles que detêm o poder.



Resumo Inglês:

To think about the school context is to enter a medium that goes beyond the limits of the school gates, a scenario erected by contradictions and conflicts, woven into the dynamics of cultural, economic, political and social movements. Based on this perspective, this research takes a qualitative approach, with a bibliographic character, aiming to reflect on the power relations articulated to the mathematics curriculum. Considering the paths that make up the school environment allows us to conceive paths consisting of curricula that order and guide knowledge and doing, following explicit or implicit paths, which portray interests outside the teaching processes. Thus, it is pertinent to question certainty and unveil factors that affect educational practice. When thinking about mathematics, an important curricular component for the development of subjects is perceived, but it can be used to select and classify, in order to meet the standards set by the labor market and the interests of the ruling classes. The results raise concerns about the need to advance the process of teaching mathematics in order to break the tendency of their learning to be the privilege of those who hold the power.