Esse artigo pretende buscar informações a respeito da educação pós pandemia COVID 19. A mudança do ensino presencial para o ensino virtual na pandemia forçou a reconfiguração de alunos e professores em sala de aula. Nesse contexto, o professor assume um papel mais orientador e facilitador, pois espera-se que o aluno seja protagonista de sua própria aprendizagem. Nesse sentido, um aluno deve ser caracterizado pela autodisciplina (controle da força de vontade) e autoapren-dizagem (capacidade de aprender de forma autônoma, ativa e participativa). No entanto, deve-se levar em consideração que as condições em que a transição do ensino presencial para o ensino
virtual emergencial é, de certa forma, forçada e acelerada pela pandemia, o que é provável que a mudança seja cheia de incertezas e planejamento limitado. De fato, a transição da aprendizagem presencial para a aprendizagem virtual não foi valorizada positivamente pelos alunos. As condições e mudanças geraram esse descontentamento na população estudantil. Nesse sentido, a educação virtual exigia mais tempo dedicado aos alunos do que a educação presencial. Da mesma forma, o preparo insuficiente por parte dos professores, houve uma sobrecarga na utilização de ferramentas como fóruns, trabalhos de casa ou leituras, e isso causou uma maior percepção de estresse nos alunos. No nível qualitativo, os pesquisadores destacam que os alunos reconheceram menor acompanhamento dos professores na modalidade virtual. No entanto, eles também estão cientes de que essa modalidade de ensino envolve um esforço maior por parte dos professores.