Este artigo aborda a Educação Sexual na educação infantil. Apoia-se nas reflexões sobre o tema
apresentadas por Jimena Furlani e nas ponderações pós-críticas desenvolvidas por Ernesto Laclau e
Chantal Mouffe quanto à identidade como algo fluido, constituído num processo de associações
contingentes e precárias. Questiona as significações hegemônicas sobre Direitos Humanos e argumenta
em favor da ressignificação do termo, conforme desenvolvido por Aura Helena Ramos, para quem esse é
um campo de disputas e negociações permanentes. O estudo busca identificar elementos para uma
abordagem da Educação Sexual que alicerce ações pedagógicas voltadas ao questionamento do
determinismo biológico e o reconhecimento e respeito radical às diferenças de gênero, orientação
sexual, étnico-raciais, religiosas etc.