Efeitos da diminuição do fluxo sanguíneo testicular nas temperaturas escrotal superficial, escrotal subcutânea, intratesticular e intravascular em touros

Revista Brasileira De Reprodução Animal

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Editor Chefe: cbra@cbra.org.br
Início Publicação: 31/12/1976
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina Veterinária

Efeitos da diminuição do fluxo sanguíneo testicular nas temperaturas escrotal superficial, escrotal subcutânea, intratesticular e intravascular em touros

Ano: 2011 | Volume: 35 | Número: 1
Autores: C.M.Q. Barros, E. Oba, JB Siqueira, L.S. Leal, J.P. Kastelic
Autor Correspondente: C.M.Q. Barros | lu_s_leal@yahoo.com.br

Palavras-chave: Aberdeen Angus, termorregulação, testículo, vasoconstricção.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo avaliou o efeito da diminuição do fluxo sanguíneo testicular sobre as temperaturas escrotal superficial (TES), escrotal subcutânea (TESC), intratesticular (TIT) e intravascular (TIV). Foram utilizados 11 touros Aberdeen Angus, divididos nos grupos controle (GC, n = 6) e experimental (GE, n = 5). No testículo 2 (T2) dos touros do GE, foi realizada uma vasoconstricção mecânica da artéria testicular por 45 minutos. A média da TES no testículo 1 (T1 – não submetido à vasoconstricção) de todos os animais foi de 29,0 ± 0,3 e 27,9 ± 0,4°C nas porções dorsal e ventral do escroto, respectivamente. As médias da TESC foram, respectivamente, de 30,8 ± 1,1oC (T1), 30,4 ± 0,6oC (T2, GC) e 31,2 ± 0,8oC (T2, GE). Os valores obtidos para TIT foram de 33,3 ± 0,4 (T1), 33,9 ± 0,5 (T2, GC) e 34,2 ± 0,6oC (T2, GE). As médias para TIV arterial foram de 38,4 ± 0,4 (T1), 37,3 ± 0,7 (T2, GC) e 38,2 ± 0,6oC (T2, GE), e para TIV venosa de 34,4 ± 0,4 (T1), 34,4 ± 0,7 (T2, GC) e 34,4 ± 0,5oC (T2, GE). A média do fluxo sanguíneo testicular (T1) foi de 28,1 ± 3,5 ml/min., com redução de 50% no GE. A diminuição de fluxo sanguíneo por 45 minutos não foi suficiente para alterar as temperaturas testiculares.



Resumo Inglês:

The present study evaluated the effect of decreasing testicular blood flow on scrotal surface (SST), scrotal subcutaneous (SQT), intratesticular (ITT) and intravascular (IVT) temperatures. Were used 11 Aberdeen Angus allocated into control (CG, n = 6) and experimental (EG, n = 5) groups. In testicle 2 (T2) of EG bulls a mechanic vasoconstriction of testicular artery was performed for 45 minutes. The averages of SST in testicle 1 (T1 – not submitted to vasoconstriction) of all animals were 29.0 ± 0.3 and 27.9 ± 0.4°C in dorsal and ventral scrotum portions, respectively. The averages of SQT were respectively 30.8 ± 1.1oC (T1), 30.4 ± 0.6oC (T2, CG) and 31.2 ± 0.8oC (T2, EG). The values obtained to ITT were 33.3 ± 0.4 (T1), 33.9 ± 0.5 (T2, CG) and 34.2 ± 0.6oC (T2, EG). The averages of arterial IVT were 38.4 ± 0.4 (T1), 37.3 ± 0.7 (T2, CG) and 38.2 ± 0.6oC (T2, EG) and to the venous IVT 34.4 ± 0.4 (T1), 34.4 ± 0.7 (T2, CG) and 34.4 ± 0.5oC (T2, EG). The average of testicular blood flow (T1) was 28.1 ± 3.5 ml/min., with reduction of 50% in EG. The decrease of blood flow for 45 minutes was not sufficient to alter testicular temperatures.