O discurso cristológico vive nos últimos dois séculos, mas, sobretudo, a partir dos anos 50, tanto do ponto de vista exegético quanto teológico-sistemático, um perÃodo de grande fecundidade e transformação. Esse texto não pretende retraçar exaustivamente o caminho percorrido nesse perÃodo, com a riqueza que o caracteriza, nem tampouco analisar em detalhes suas atuais orientações. Seu objetivo é mais modesto. Num esforço de sistematização, ele apresentará os acentos dados aos distintos modelos ou figuras da cristologia hoje, mostrando que, para além do risco da fragmentação, essa polifonia da nomeação de Jesus Cristo é benéfica para o saber cristológico e para o fazer teológico.