A produção de milho no Brasil possui uma grande importância econômica para o país e chega a ocupar cerca de 12,9 milhões de hectares do território. Pelo fato do Brasil possuir esta vasta área de cultivo de milho, alguns aspectos como a ocorrência de doenças, plantas daninhas e insetos pragas, podem afetar significativamente o potencial de produção da planta. A lagarta Spodoptera frugiperda se destaca entre esses fatores, sendo a maior causadora de prejuízos nas culturas. Com isso uso de inseticidas, os únicos controladores da praga, estão sendo utilizados indiscriminadamente causando danos desde ao meio ambiente até os trabalhadores do campo. Com o advento da tecnologia surgiram técnicas de controles mais eficazes como o milho geneticamente modificado. Foram também coletados 82 espigas de milho na plantação para verificar a ausência ou presença de insetos ou larvas de Lepidopteras, principais pragas do milho. Com isso o presente trabalho objetivou avaliar e identificar a entomofauna presente em área de plantação de milho transgênico, por meio de armadilhas de solo e áerea. As famílias de insetos capturados que obtiveram maior importância foram: Coccinelidae (Coleoptera), Stratomydae (Diptera), Aphididae (Homoptera) e Chrysommelidae (Coleoptera). Dentre as espigas coletadas somente 19 tiveram a presença de insetos no seu interior e, dentre estas 9 foram encontradas larvas de Lepidopteras, comprovando a eficácia do milho Bt. Sendo assim houve uma ampla diversidade de espécies encontradas no milho e se confirmou a necessidade do uso de agrotóxicos para combater as pragas não-alvos.