O presente estudo focaliza o romance quebequense Tsubame, de Aki Shimakazi, para nele analisar a inscrição romanesca da mobilidade, hoje figura paradigmática de uma conjuntura cultural fortemente mundializada. SensÃvel à s profundas ambivalências que caracterizam os fluxos culturais contemporâneos, a análise se quer atenta à parte de imobilidade suscetÃvel de ordenar construções simbólicas que sobredeterminem a constância do movimento. Assim, o estudo propõe-se submeter o efeito de real de uma incessante mobilidade, muito particularmente a que produzem as escrituras da migração, ao exame de uma reflexão crÃtica que se preocupará em compreender, além de sua inegável intensidade, a complexidade que significa a mobilidade hoje.
Résumé: Portant sur le roman québécois Tsubame d’Aki Shimakazi, la présente étude entreprend d’y analyser l’inscription romanesque de la mobilité, figure aujourd’hui paradigmatique d’une conjoncture culturelle fortement mondialisée. Sensible aux profondes ambivalences caractérisant les flux culturels contemporains, l’analyse se veut attentive à la part d’immobilité susceptible d’ordonner des constructions symboliques que surdétermine la constance du mouvement. L’étude se propose ainsi de soumettre l’effet de réel d’une incessante mobilité, tout particulièrement tel que le produisent les écritures de la migration, à l’examen d’une réflexion critique soucieuse de comprendre, outre son indéniable intensité, la complexité de ce que signifie aujourd’hui mobilité.
O presente estudo focaliza o romance quebequense Tsubame, de Aki Shimakazi, para nele analisar a inscrição romanesca da mobilidade, hoje figura paradigmática de uma conjuntura cultural fortemente mundializada. SensÃvel à s profundas ambivalências que caracterizam os fluxos culturais contemporâneos, a análise se quer atenta à parte de imobilidade suscetÃvel de ordenar construções simbólicas que sobredeterminem a constância do movimento. Assim, o estudo propõe-se submeter o efeito de real de uma incessante mobilidade, muito particularmente a que produzem as escrituras da migração, ao exame de uma reflexão crÃtica que se preocupará em compreender, além de sua inegável intensidade, a complexidade que significa a mobilidade hoje.
Résumé: Portant sur le roman québécois Tsubame d’Aki Shimakazi, la présente étude entreprend d’y analyser l’inscription romanesque de la mobilité, figure aujourd’hui paradigmatique d’une conjoncture culturelle fortement mondialisée. Sensible aux profondes ambivalences caractérisant les flux culturels contemporains, l’analyse se veut attentive à la part d’immobilité susceptible d’ordonner des constructions symboliques que surdétermine la constance du mouvement. L’étude se propose ainsi de soumettre l’effet de réel d’une incessante mobilité, tout particulièrement tel que le produisent les écritures de la migration, à l’examen d’une réflexion critique soucieuse de comprendre, outre son indéniable intensité, la complexité de ce que signifie aujourd’hui mobilité.