O aumento da população idosa é fenômeno mundial e vem se processando com rapidez principalmente em paÃses em desenvolvimento. A transição da população jovem para a envelhecida é acompanhada por modificações no perfil epidemiológico. No cenário das transições demográficas e epidemiológicas, a transição nutricional ocorre em paralelo com o declÃnio da desnutrição e aumento da prevalência da obesidade, principalmente entre os idosos. A obesidade é uma consequência do balanço energético positivo e está inter-relacionada direta ou indiretamente com outras situações patológicas contribuintes da morbi-mortalidade como as doenças cardiovasculares, osteomusculares e neoplásicas. Hábitos alimentares e atividades fÃsicas exercem poderosa influência sobre o balanço energético, sendo considerados os principais fatores passÃveis de modificação. A obesidade é ainda fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial, sendo a obesidade abdominal forte preditor de vários fatores de risco para as doenças cardÃacas que é a principal causa de óbito na população idosa. Este artigo teve como objetivo analisar a obesidade em idosos em termos de pesquisas, estudos, polÃticas públicas e programas uma vez que o envelhecimento da população com agravos ocasionados pela obesidade tem impacto econômico-social cada vez maior. Apesar de estudos terem encontrado um link entre genética e obesidade, prevalecem as recomendações de exercÃcio ou vida ativa e nutrição como primeira frente de combate à obesidade.