A tendência crescente para a especialização e fragmentação das diversas áreas de conhecimento, das competências profissionais e das técnicas de intervenção acabam tendo efeitos perversos em polÃticas sociais, como por exemplo: - um funcionamento dos serviços em função da competência fragmentada dos profissionais, sem abertura para novas abordagens que buscam assumir toda a complexidade dos problemas em foco; - a seleção, a desresponsabilização e a negligência em relação a usuários, temas e questões que não se encaixam nas competências especializadas de cada um dos profissionais e serviços. Assim, programas em polÃticas públicas voltados para situações complexas e multifacetadas exigem a responsabilização dos vários programas e equipes pela globalidade das necessidades dos cidadãos, implicando práticas interdisciplinares, intersetoriais e voltadas para a integralidade.