Epistemologia (compreendida, aqui, como teoria do conhecimento) e estética (compreendida, aqui, como possibilidade de estudo das experiências) são comumente considerados como separáveis um do outro, quando não incompatíveis entre si. Contudo, o que se observa nas produções de conhecimento que se desenvolvem nas humanidades é, precisamente, uma interação profunda e profícua entre os dois campos. Afinal, a obra produzida nos saberes das humanidades manifesta-se como um texto, que orienta a experiência de seus leitores de forma a produzir uma gama de conhecimentos. O presente artigo, nestes termos, procura analisar e explicitar algumas das relações possíveis entre estética e epistemologia, valendo-se da historiografia como representante das humanidades.