Escrita indígena, discurso, resistência e cidadania

Traços de Linguagem - Revista de Estudos Linguísticos

Endereço:
Av. Santos Dumont, S/n° - Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Linguística, UNEMAT – Cidade Universitária - Santos Dumont
Cáceres / MT
78200000
Site: https://periodicos.unemat.br/index.php/tracos/index
Telefone: (66) 9813-8714
ISSN: 2594-9063
Editor Chefe: Albano Dalla Pria
Início Publicação: 01/01/2017
Periodicidade: Bianual

Escrita indígena, discurso, resistência e cidadania

Ano: 2019 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Águeda Aparecida da Cruz Borges
Autor Correspondente: Águeda Aparecida da Cruz Borges | guidabcruz@hotmail.com

Palavras-chave: sujeito mulher indígena, discurso, escrita, eliana potiguara, resistência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Tomando o discurso como uma rede, puxo fios para desenvolver algumas reflexões acerca do modo como a pesquisa para a compreensão da língua, da história e os seus efeitos na escrita/sobre uma escrita específica é fundamental no processo de subjetivação da mulher indígena, na materialidade dos textos que produz, considerando as particularidades étnicas. O objetivo amplo do artigo é analisar escritas de Eliana Potiguara, principalmente, sequências discursivas do livro: Metade cara, metade máscara (2004) e a relação que ela estabelece com a língua escrita alfabética como prática de denúncia, de resistência, à revelia dos processos de naturalização, oficialização, convenção linguísticas e interdição da língua própria.



Resumo Inglês:

Taking speech as a network, I draw threads to develop some reflections on how research to understand language, history and their effects on writing / on a specific writing is fundamental in the process of subjectivation of indigenous women, in the materiality of the texts it produces, considering the ethnic particularities. The broad objective of the article is to analyze Eliana Potiguara; writings, especially the discursive sequences of the book: Half Face, Half Mask (2004) and the relationship she establishes with the alphabetic written language as a practice of denunciation, of resistance, without the processes naturalization, officialization, language convention and language prohibition.