Neste artigo, valemo-nos do labirinto, como metáfora, para análise de textos contemporâneos para crianças e jovens; propomos uma discussão sobre leitura. Para tanto, selecionamos produções - entre livros e telas -, cujas arquiteturas projetam, à semelhança dos caminhos de Borges, desafios, de modo a fazer o leitor imergir em intrincado espaço textual e percorrê-lo como um todo sem se perder. A regra básica dessa exploração seria, portanto, não chegar rapidamente ao final, mas visitar o maior número possÃvel de lugares.
In this paper we propose a discussion on reading, making use of the labyrinth as a metaphor for analyzing contemporary texts for children and young people. To this end, we selected productions - from books and paintings - whose architecture, similar to the ways of Borges, present challenges so as to immerse the reader into intricate textual space and visit it as a whole without getting lost. Thus the basic rule of this exploration would not reach the end quickly, but visit as many places as possible.