No presente artigo pretendemos tratar de questões caras à s discussões sociolinguÃsticas empreendidas no Brasil, aà incluindo-se os preconceitos materializados nos julgamentos em torno das variedades linguÃsticas do português no Brasil. Dentro desta perspectiva, portanto, nos propomos discutir norma padrão, variação linguÃstica e linguicismo como os eixos constitutivos da segregação social, cultural e linguÃstica. Além disso, trataremos das questões atinentes ao pluricentrismo da lÃngua portuguesa e na consequente heteroglossia. Em igual medida serão analisadas as condições em torno das quais a escolha de uma norma padrão determina a entronização da noção monoglóssica de lÃngua, isto é, da determinação de uma variante standard em detrimento de quaisquer possibilidades de uso linguÃstico.