Esta pesquisa visa estudar as estruturas narrativas existentes nos corpora Metaformose: uma viagem pelo imaginário grego (1994), de Paulo Leminski e El jardín de senderos que se bifurcan (2005 [1941]), de Jorge Luis Borges. Tanto Borges quanto Leminski foram escolhidos por motivos equânimes, pois estes dois autores, representantes de suas literaturas nacionais, proporcionam, nas obras selecionadas, uma narrativa engendrada a partir do jogo com as palavras e seus significados, fornecendo ao leitor um caminho construído por veredas labirínticas. Dessa maneira, a análise será elaborada por meio da ideia que se fundamenta na existência da relação dialógica proporcionadora de um processo metamórfico nesses textos a fim de se construir caminhos que constantemente possibilitam a abertura de novas interpretações e (res)significações para cada elemento textual apresentado. No texto de Leminski, através dos olhos do narrador e da personagem Narciso, observam-se diversas narrativas da mitologia greco-romana que são retomadas e mostradas ao leitor de tal forma que surge o novo, porém sempre em contínuo diálogo com a fonte escolhida como original. Já Borges une personagens, narrador e até o editor fictício da narrativa em seu enredo para concatenar todos os caminhos abertos e fornecidos ao leitor. Um espaço que se torna labiríntico assim como o homem destinado ao infinito proporcionado por essa visão literária do mundo.
Esta investigación busca estudiar las estructuras narrativas existentes en Metaformose: uma viagem pelo imaginário grego (1994), de Paulo Leminski y El jardín de senderos que se bifurcan (2005 [1941]), de Jorge Luis Borges. Tanto Borges como Leminski, representantes de sus literaturas nacionales, a pesar de el argentino haber alcanzado un nivel de mayor destaque internacional, proporcionan, en las obras seleccionadas, una narrativa engendrada a partir del juego con las palabras y sus significados, forneciendo al lector un camino construido por veredas laberíntica. De esa manera, el análisis se elaborará por medio de la idea que se fundamenta en la existencia de la relación dialógica de un proceso metamórfico existente n esos textos a fin de construirse caminos que constantemente posibilitan la apertura de nuevas interpretaciones y (re)significaciones para cada elemento textual presentado. En el texto de Leminski, a través de los ojos del narrador y del personaje Narciso, se observan diversas narrativas de la mitología grecorromana que se retoman y se muestran al lector de tal forma que surge el nuevo, pero siempre en continuo diálogo con el texto clásico Metamorfoses, del poeta romano Ovidio. Ya Borges une personajes, narrador y hasta el editor ficcional de la narrativa en su enredo para concatenar todos los caminos abiertos y fornecidos al lector. Un espacio que se vuelve laberíntico, así como el hombre destinado al infinito proporcionado por esa visión literaria del mundo.