Funcionários de serviços gerais apresentam alta incidência de doenças ocupacionais e uma forma de preveni-las é a prática regular de exercício físico. Porém, para sua adequada prescrição é necessário avaliar previamente a capacidade de exercício. Testes considerados submáximos, como o teste da caminhada de seis minutos e o teste do degrau são bastante utilizados para esse fim. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi comparar o teste da caminhada de seis minutos com o teste do degrau em um grupo de funcionárias de serviços gerais de uma Instituição de Ensino Superior (IES) de Londrina. Participaram do estudo 27 funcionárias que realizaram dois testes de caminhada e dois testes do degrau aleatoriamente, com intervalo de uma semana entre eles, sendo considerado o maior valor obtido para cada teste. A frequência cardíaca e a pressão arterial sistólica foram significantemente maiores no teste do degrau comparado ao teste da caminhada (p<0,01 e p<0,05, respectivamente). Houve correlação fraca entre a distância percorrida no teste da caminhada e o número de subidas e descidas no teste do degrau. Portanto, não se pode afirmar que um teste possa substituir o outro. Contudo, acreditamos que o teste do degrau seja uma alternativa para avaliação da capacidade de exercício de funcionárias de serviços gerais sedentárias.