Este artigo apresenta pontos de reflexão sobre o debate atual em torno do presente e do futuro da "instituição famÃlia" e do "valor" da famÃlia diante da generalização do individualismo. Na sociedade brasileira, o código relacional faz da parentela e da famÃlia um valor que atravessa toda a sociedade, e se articula com o código individualista, constituindo variedades de formas de organização familiar que obedecem a princÃpios de reciprocidade e hierarquia, de acordo com as posições e situações de classe. A fraca generalização das condições cidadãs, pode transformar o princÃpio da igualdade individual de direitos na universalização do anonimato, da indiferença e da dessensibilização.
This paper presents issues pertaining to the current debate on the present and the future of the "institution of the family", and of the "value" of the family vis à vis the generalization of individualism. In Brazilian society, the code of personal relations transforms relatives and the family into a value that permeates all of society, and that is articulated with the individualist code, leading to a variety of kinds of family organization that abide by the principles of reciprocity and hierarchy, according to class situations and positions. The frail generalization of the conditions of citizenship can transform the principle of individual equality of rights into the universalization of anonymity, of indifference and of desensitization.
Este artÃculo presenta puntos de reflexión sobre el debate actual respecto al presente y futuro de la "institución familia" y al "valor" de la familia frente a la generalización del individualismo. En la sociedad brasileña, el código relacional hace de la parentela y de la familia un valor que atraviesa toda la sociedad y se articula con el código individualista, constituyendo formas variadas de organización familiar que obedecem a principios de reciprocidad y jerarquÃa, de acuerdo con las posiciones y situaciones de clase. La generalización inconsistente de las condiciones ciudadanas, puede transformar el principio de la igualdad individual de derechos en la universalización del anonimato, de la indiferencia y de la desensibilización.