FARMÁCIA CLÍNICA: ESTUDO DE CASO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Revista Bionorte

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ISSN: 2175-1943
Editor Chefe: Árlen Almeida Duarte de Sousa
Início Publicação: 01/02/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

FARMÁCIA CLÍNICA: ESTUDO DE CASO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Ano: 2019 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: M. A. A. Santos, M. W. T. Carmo, F. A. O. Ruas
Autor Correspondente: F. A. O. Ruas | fernandasilvafarma@gmail.com

Palavras-chave: Farmacologia Clínica. Prescrição Médica. Unidade de Terapia Intensiva. Farmacêutico.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pacientes internados em unidade de Terapia Intensiva necessitam de segurança e cuidados intensivos, uma vez que são considerados pacientes com risco elevado a interações medicamentosas, à administração indevida e risco de potencialização de medicamentos com a mesma equivalência terapêutica. O farmacêutico clínico se faz essencial para oferecer suporte a esses pacientes em estado grave, assegurando-se assim total sucesso no que diz respeito à prescrição. O objetivo deste estudo foi avaliar o serviço de Farmácia Clínica em uma unidade de terapia intensiva. A pesquisa foi realizada em um Hospital de Montes Claros-MG na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nos resultados da pesquisa quanto às interações medicamentosas, todas as prescrições apresentavam algum tipo de interação, sendo 67,4% moderadas, 17,4% graves e 15,2% leves. Na análise de equivalência terapêutica, constatou-se que 11% das prescrições continham medicamentos com a mesma equivalência terapêutica e 89% que não possuíam. Nos medicamentos prescritos para a sonda nasoentérica, 13% não podem ser administrados pela sonda, em 22% há restrição e em 65% o uso da sonda é liberada. Concluise que em todas as prescrições avaliadas apresentaram algum problema relacionado à farmacoterapia, observando que a farmácia clínica é de grande relevância na UTI, uma vez que visa à segurança do paciente, garante rápida recuperação, melhora a qualidade de vida para ele e aumenta a rotatividade do quarto/leito do paciente, o que impacta na economia para a instituição.



Resumo Inglês:

Patients hospitalized in an Intensive Care Unit need a safety and intensive care, since they are considered patients with high risk to drug interactions, undue administration and risk of potentiation of drugs with the same therapeutic equivalence. The clinical pharmacist becomes essential to support these patients in serious condition, thus ensuring complete success with regard to prescription. The objective of the present study was to evaluate the Clinical Pharmacy service in an intensive care unit. The research was performed in a Hospital de Montes Claros in the General Intensive Care Unit (ICU), which has 10. In the results of the research regarding drug interactions, all prescriptions had some type of interaction, 67.4% were moderate, 17.4% severe and 15.2% mild. In the analysis of therapeutic equivalence, it was found that 11% of the prescriptions had medicines that had the same therapeutic equivalence and 89% did not. In the drugs prescribed for nasoenteric probe 13% can not be administered by the probe, 22% there is restriction and 65% the use of the probe is released. It is concluded that in all the prescriptions evaluated presented some problem related to pharmacotherapy, noting that the clinical pharmacy is of great relevance in the ICU, since it aims at patient safety, thus ensuring quick recovery generating quality of life for the patient and increasing the turnover of the patient's room / bed, thus generating savings for the institution.