FATORES DE RISCO PARA LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM ADOLESCENTES NUMA ESCOLA MILITAR DO BRASIL

Intellectus Revista Acadêmica Digital

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ISSN: 16798902
Editor Chefe: Prof.ª Dr.ª Ana Maria Girotti Sperandio
Início Publicação: 20/10/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

FATORES DE RISCO PARA LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM ADOLESCENTES NUMA ESCOLA MILITAR DO BRASIL

Ano: 2017 | Volume: 42 | Número: 1
Autores: MELLONI, Mauro Augusto Schreiter COIMBRA, Ibsen Bellini
Autor Correspondente: MELLONI, Mauro Augusto Schreiter | mauromelloni@gmail.com

Palavras-chave: esportes, transtornos traumáticos cumulativos, fisioterapia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: determinar a prevalência de lesões relacionadas ao treinamento físico ocorridas em uma escola militar; investigar os fatores de risco para lesões musculoesqueléticas em geral e para a lesão mais prevalente observada nessa população, e avaliar a qualidade de vida de participantes lesionados e a melhora da qualidade de vida após tratamento. Métodos: 498 estudantes militares foram investigados durante período de 11 meses e foram submetidos, no início do serviço militar, a avaliações, incluindo testes de condicionamento físico e avaliações antropométricas. As variáveis avaliadas foram: teste de corrida, flexão de braços, barras, abdominais, natação, peso, altura e índice de massa corporal. Os dados de lesão foram registrados no serviço de fisioterapia da escola, e a comparação entre os grupos de lesionados e não lesionados foi realizada. A qualidade de vida dos estudantes lesionados foi avaliada usando o questionário SF-36, que foi aplicado novamente trinta dias após o início do tratamento. Resultados: Lesões musculoesqueléticas ocorreram em 28,31% dos estudantes. 62.41% dessas lesões foram lesões por sobrecarga, enquanto 37.58% foram macrotraumáticas. Síndrome do estresse tibial medial foi a lesão mais prevalente observada. Nenhuma das variáveis estudadas representou fator de risco para lesões musculoesqueléticas em geral. Baixo índice de massa corporal e baixo peso foram fatores de risco para síndrome do estresse tibial medial. A qualidade de vida dos participantes lesionados melhorou substancialmente após tratamento.