As feiras livres caracterizam-se como elementos que desempenham um papel importante, não apenas na estrutura morfológica das cidades, mas também como espaços de interações sociais, econômicas e culturais, além de centro da vida urbana. Neste sentido, o presente artigo buscar contribuir para a reflexão sobre a importância e preservação histórica das feiras como patrimônio imaterial. Assim, caracteriza-se pela pesquisa qualitativa, utilizada de modo metodológico e de caráter bibliográfico, com o objetivo de compreender, analisar e descrever o tema. Em síntese, pode-se constatar a necessidade de considerar as interfaces de cunho social, econômico, espacial e histórico, bem como os anseios e prioridades da população, no processo de planejamento urbano das feiras. Desse modo, observa-se a necessidade de redistribuição do espaço para que favoreça à circulação das pessoas, melhore a higiene e a estética do ambiente, garantindo a sobrevivência desses locais. Por fim, compreende-se a importância de estudos e discussões, sob a perspectiva da dinâmica economia local e regional, segurança alimentar para a população urbana, processos e transformações morfológicas e dimensão sócio cultural, a fim de contribuir para o conhecimento e nortear novas pesquisas.