Um dos temas centrais deste artigo é a formação de pedagogos que exercem a docência de LÃngua Portuguesa (LP) e que se ocupam principalmente da formação de leitores crÃticos. Somado ao problema da formação que não garante o ensino de leitura crÃtica está o de que os alunos demonstram grande dificuldade em praticar este tipo de leitura. A metodologia que pode servir como suporte para solucionar o problema é a pesquisa-ação, pois, prevê os envolvidos na situação como agentes de transformação da realidade circunscrita. A hipótese que se apresenta sugere que uma formação linguÃstica apropriada e uma formação sistemática em leitura crÃtica, ausentes no currÃculo de pedagogia, permitiriam aperfeiçoar estratégias de ensino/aprendizagem aplicadas na aula. As teorias de linguagem que ancoram o posicionamento do leitor serão as evidenciadas por Bakthin e a abordagem de aprendizagem defendida por Vygostski. Ainda para compor um cenário de habilidades linguÃsticas, delineiam-se teorias de leitura crÃtica, alicerçadas por Paulo Freire (1990) e Van Dijk (1996).