Em ns dos anos 1990 Françoise Héritier
e Pierre Bourdieu lançariam, com um intervalo
de apenas dois anos, Masculin/Feminin, la pensée
de la diێrence (1996) e La domination masculine
(1998), respectivamente. Versando sobre a construção
hierárquica da diferença masculino/feminino,
ambos os livros apresentam uma perspectiva, se
não cética, ao menos pouco otimista em relação aos
discursos, anunciando possÃveis deslocamentos ou
mesmo o apagamento da “diferençaâ€. Mais do que
apontar os signicativos afastamentos entre esses
autores no que tange à questão, este artigo propõe
uma re&exão sobre os pontos nos quais suas perspectivas
convergem.