Frege, psicologismo e o problema da linguagem privada

Barbarói

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ISSN: 1982-2022
Editor Chefe: Marco Andre Cadoná
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Frege, psicologismo e o problema da linguagem privada

Ano: 2007 | Volume: 1 | Número: 26
Autores: A. Machado
Autor Correspondente: A. Machado | anmachado@ufba.br

Palavras-chave: Frege, psicologismo, Wittgenstein, linguagem privada, comunicação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo visa mostrar que um dos argumentos de Frege contra o psicologismo, o argumento da comunicabilidade, pressupõe duas teses que implicam a possibilidade de uma linguagem privada, no sentido de Wittgenstein (uma linguagem que apenas uma pessoa pode entender), a saber, (1) que as representações mentais (Vorstellungen) são epistemicamente privadas e inalienáveis e (2) que para saber o que um termo geral significa, deve-se conhecer aquilo ao qual ele se refere.



Resumo Inglês:

The present article seeks to show that one of Frege’s arguments against the psychologism, the argument of the communication, presupposes two thesis that implicate the possibility of a private language, in the sense of Wittgenstein (a language that just one person can understand), to know, (1) that the mental representations (Vorstellungen) are epistemically deprived and inalienable and (2) that in order to know what a general term means, it is necessary to know what it refers to.