Objetivo: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e transversal cujo objetivo foi descrever a relação entre a independência funcional e a qualidade de vida de idosos de uma Instituição de Longa Permanência em um município do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Foram utilizados questionários sociodemográficos, de condições de saúde, de Medida de Independência Funcional e WHOQOL-OLD. O estudo foi realizado com 15 idosos, sendo 86,7% do sexo feminino, com a média de idade de 78,73 anos, portadores de pelo menos uma doença crônica, em uso constante de medicação, e com a auto percepção de saúde muito ruim (46,7%). Segundo a MIF, 20,0% foram classificados como dependência modificada, 33,3% como dependência modificada e por fim, 46,7% como independência completa. De acordo com o WHOQOL-OLD a faceta que mais contribuiu na QV dos idosos foi o funcionamento sensório (13,4), seguida das facetas: participação social (12,8) e atividades passadas, presentes e futuras (12,4), ressalta-se que a faceta de menor média foi a de autonomia (9,86). O estudo merece destaque por reconhecer a importância dos resultados em busca de estratégias que favoreçam aos idosos institucionalizados alcançar uma vida mais.
Objective: It is an epidemiological, cross-sectional descriptive study aimed to describe the relationship between the functional independence and quality of life of seniors in a long-stay institution in a municipality Jequitinhonha Valley, Minas Gerais. Sociodemographic questionnaire, the health conditions of the Functional Independence Measure and WHOQOL-OLD were used. The study was conducted with 15 elderly, 86.7% female, with mean age of 78.73 years, carriers of at least one chronic disease, in constant medication, and the self perception of very poor health (46.7%). According to MIF, 20.0% were classified as modified dependence, as modified dependence 33.3% and finally to 46.7% complete independence. According to the WHOQOL-OLD facet that contributed most QOL of the elderly was the sensory functioning (13.4), then the facets: social participation (12.8) and past, present and future activities (12.4), it is noteworthy that the facet was the lowest average of autonomy (9.86). The study deserves mention for recognizing the importance of the results in search of strategies that enhance the institutionalized elderly to achieve a healthier life in search of autonomy and functional independence reflected in improved quality of life.