O presente ensaio visa analisar criticamente a afirmada “supremacia judicial”, isto é, a concepção a respeito do papel do Judiciário nas crises institucionais e jurídicas, segundo a qual o poder judicante possuiria o monopólio da “última palavra”. A análise é conduzida à luz dos aportes teóricos obtidos junto à filosofia-política e à teoria da linguagem, em especial com relação ao fenômeno da hipertextualidade.
This essay aims to critically analyse the so-called “judicial supremacy”, that is, the conception regarding the role of the Judiciary Branch in institutional and juridical crisis, according to which a certain authority as to the “last word” would befall upon the Courts of Law. The analysis is conducted in light of political-philosophy’s and theory of language’s contributions, especially in respect of hypertextuality.