Neste artigo, discute-se as ideias de atraso e de reforma como elementos-chave para se compreender o papel da educação no processo reformista em Portugal, na segunda metade do século XVIII. Analisando algumas ideias de D. Luiz da Cunha, Antonio Nunes Ribeiro Sanches e Luiz Antonio Verney, argumenta-se que a ideia de atraso foi fundamental para legitimar e justificar a necessidade de reformas do perÃodo pombalino. Assim, pretende-se contribuir para uma melhor compreensão do contexto das ideias no governo de D. João V e seus efeitos no governo de D. José I, no âmbito do debate historiográfico sobre o Iluminismo em Portugal