O artigo aponta variáveis sócio-históricas na composição do Museo de la Solidariedad em Santiago do Chile, através da atuação de Mário Pedrosa, crÃtico de arte, intelectual e militante polÃtico brasileiro. O perÃodo do exÃlio no Chile upista de 1971 a 1973, onde trabalhou dentro do quadro institucional do novo governo, e de um projeto de transformação polÃtica, revela-nos laços de solidariedade social especÃficos, assim como o tipo de estratégia cotidiana que o intelectual engajado lança mão em prol da rotinização e institucionalização de utopias. Embora breve, o perÃodo evidencia o tipo de rede social passÃvel de ser acionada no mundo das artes em articulação com um projeto polÃtico, tal qual suas bases de solidariedade social, fortemente pautadas por uma visão de mundo ideológico-utópica.
This article points out sociological variables regarding the construction of the Museo de la Solidariedad in Santiago de Chile throw out the life and work of Mario Pedrosa, a Brazilian intellectual, art critic and political activist. During the Chilean exile period (1971 to 1973), under Unión Popular government, Pedrosa worked on the governments institutional framework under the umbrella of a social change project. The context reveals us specific social solidarity types, as well as the strategies in daily bases in which the intellectual engages him self in order to institutionalize utopias. This short period of action reveals the possibilities of complex social networks in the art world as well as its solidarity bases, articulated with a political project, framed by an ideological-utopian world view.