Imagens e representações: a intransparência cognitiva dos ícones

Intexto

Endereço:
Rua Ramiro Barcelos - Sala 519 - Santana
Porto Alegre / RS
90040285
Site: https://intexto.ufrgs.br/
Telefone: (51) 3308-2141
ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Thais Helena Furtado
Início Publicação: 01/01/1997
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Imagens e representações: a intransparência cognitiva dos ícones

Ano: 1998 | Volume: 0 | Número: 3
Autores: Luis Milman
Autor Correspondente: Luis Milman | intexto@ufrgs.br

Palavras-chave: teorias da representação, imagem, iconismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O trabalho explora a diferença entre as propriedades semânticas e as propriedades icônicas, tidas como idênticas por certas teorias da representação. Ícones não podem ser os conteúdos dos processos cognitivos porque eles não possuem as propriedades sintáticas intrínsecas que tornam possíveis a sua instanciação em eventos mentais. O iconismo é investigado aqui enquanto doutrina requisitada pelas teorias tradicionais da representação (formalista e, sobretudo, empirista). Na versão empirista, uma imagem é definida por meio da noção de semelhança qualitativa. A noção vem sendo criticada pelos defensores da arquitetura clássica da cognição. Nesta perspectiva, representações são identificadas como constituintes sintáticos de itens complexos, para os quais podemos atribuir a propriedade de ser verdadeiro ou falso.