O texto aborda os desafios da comunicação para o operador jurÃdico e a importância da compreensão do ser que é a linguagem para a construção identitária do próprio sujeito, a partir de uma memoria que dá vida e liberta, e que o torna capaz de instituir e construir sua própria história de vida, e nela, sua carreira jurÃdica. O livro de Orwell, para o jurista, revela-se como permanente sinal de alerta para o operador jurÃdico, para que não seja seduzido por um pensamento exclusivamente apodÃtico, onde o Direito é visto como uma verdade normativista, posta, desconectada de todo caráter vinculativo da realidade social.