Este artigo trata da pesquisa que vem sendo realizada no campo do processo de aprendizagem de uma segunda língua, especificamente o inglês. O objetivo é refletir sobre as teorias que nos orientam para alcançar uma aprendizagem efetiva e eficiente dessa língua a partir do horizonte das experiências da prática educativa cotidiana. O ensino de inglês passa a ser apresentado como necessário a partir da educação infantil. Este é o momento ideal para refletir sobre a importância do desenvolvimento do bilinguismo (a capacidade de se expressar em duas línguas), como agente de pluralização e tolerância, para responder ao fato de viver em um mundo globalizado que demanda trocas e internacionalização nos diversos ambientes de educação, economia, medicina, tecnologia, etc. o bilinguismo desde a pré-escola facilita a aprendizagem de outras línguas, ao mesmo tempo em que desenvolve a capacidade de abstração, a interação entre habilidades linguísticas e culturais, a escuta, a adaptação, a criatividade e o julgamento. O conjunto de todas essas habilidades metalinguísticas que são desenvolvidas em cada série escolar favorece os processos de aprendizagem de outras disciplinas educacionais, prepara o aluno para conceituar os dois sistemas linguísticos e contribui para o desenvolvimento da língua materna. O desenvolvimento de habilidades simbólicas, abstratas e lógicas é mais perceptível em crianças bilíngues do que naquelas que falam apenas uma língua. O bilinguismo é definido como a capacidade de um indivíduo de usar duas línguas de forma intercambiável. Uma pessoa bilíngue é aquela que pode entender, comunicar e se expressar, de forma clara e precisa, em dois idiomas.