A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 42 milhões de crianças menores de 5 anos sejam obesas ou acima do peso, dos quais quase 35 milhões vivem em países desenvolvidos, embora os países não desenvolvidos também enfrentem o problema. O Brasil é considerado um país consumista, com repercussões desfavoráveis e negativas sobre as crianças e adolescentes que no futuro serão os adultos do país, por isso é essencial prevenir e abordar o problema existente (sobrepeso e obesidade). Assim, o objetivo geral é descrever as intervenções do enfermeiro para prevenir e tratar sobrepeso e obesidade infantil. Este trabalho se tratou de pesquisa bibliográfica, descritiva, com abordagem qualitativa. A literatura pesquisada refere que o fator genético pode ser um gerador de sobrepeso e obesidade, porém mudanças de estilo de vida e os avanços tecnológicos têm favorecido a falta de atividade física e alimentação inadequada em crianças e adolescentes. Esse cenário obriga a planejar e implementar estratégias abrangentes e eficientes em todo o mundo, permitir fortalecer a cultura da saúde, bem como promover o autocuidado e, para isso, é necessário envolver todos os setores e o enfermeiro está diretamente envolvido nesse processo. Os resultados apontaram que o enfermeiro pode agir na prevenção promovendo ações de conscientização sobre hábitos saudáveis e reeducação alimentar, atuando junto à criança e famílias. Concluiu-se que a prevenção e monitoramento contínuo da criança e da família são fundamentais para evitar o aparecimento de hipertensão ou outras complicações, tanto vasculares como locomotoras, respiratória ou comportamental, em fases posteriores da vida.