Já é hora de acreditar que, para os portadores de deficiência, a diversidade e a convivência com respeito às diferenças tomaram o lugar da segregação, tornando possível encontrar meios para construir sua inclusão. Não é possível aceitarmos mais a discriminação e o isolamento que o preconceito impõe. Ou será que nossa sociedade e o estado brasileiro continuarão a tratar o portador de deficiência como “não-cidadão?” As pessoas portadoras de deficiencia não querem misericórdia, mas respeito. Não querem caridade, mas justiça. Não clama por privilégios, mas exigem os direitos que lhe são negados, pois a construção da ordem social democrática só é possivel qando o valor da igualdade de oportunidades decorrer da aceitação de que todos têm direito de compartilhar da vida em sociedade, respeitadas as diferenças individuais.