O artigo estabelece uma relação entre o homem trabalhado na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos e o homem de Vida Líquida, de Zygmunt Bauman, no que tange à hostilidade do sistema vivido por ambos. A partir daí, enfatiza a importância da palavra na constituição do “homem-sujeito” que, tendo respeitada a sua fala, é capaz de ser ‘dono’ de sua própria voz. Ressalta-se, com isso, a relevância e a validade da psicanálise no contemporâneo já que esta tem por fundamento o discurso do sujeito como o seu verdadeiro capital.
The article establishes a relationship between the man worked in the production Barren Lives, by Graciliano Ramos and the man of Liquid Life, by Zygmunt Bauman, in regard to the hostility of the system experienced by both. Then, it emphasizes the importance of the word in the constitution of “human-subject” who, by having his speech respected, can be the ‘owner’ of his own voice. It is emphasized, thus, the relevance and validity of psychoanalysis in contemporary as this is based on the speech of the subject as his truthful capital.