INTELECTUAIS, “ROMANTISMO REVOLUCIONÁRIO” E CULTURA ENGAJADA NO BRASIL

Aurora (UNESP. Marília)

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ISSN: 1982-8004
Editor Chefe: Agnaldo dos Santos
Início Publicação: 30/11/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

INTELECTUAIS, “ROMANTISMO REVOLUCIONÁRIO” E CULTURA ENGAJADA NO BRASIL

Ano: 2008 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: DENI IRENEU ALFARO RUBBO
Autor Correspondente: RUBBO, D. I. A. | aurora.revista@gmail.com

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Articulando as relações entre cultura, ideologia e política no Brasil a partir de meados dos anos 50, o artigo mostra os debates focando em alguns setores da intelligentsia brasileira ao pensar os problemas da modernização do país, fazendo com que parte dela se ampliasse tendo ecos em setores da cultura engajada dos nos 60, marcado por um “romantismo revolucionário”. Aqui, figuras-chaves como Glauber Rocha e Oduvaldo Vianna Filho são desdobrados em suas afinidades com o romantismo revolucionário, ambos marcados por essa estrutura de sensibilidade que influenciará significativamente a formação de uma intelligenstia anticapitalista brasileira e, por outro lado, com visões distintas acerca do binômio arte/política. Essa visão de mundo entraria em crise em contraposição a uma Indústria Cultural acelerada mudando aspectos da própria intelligenstia brasileira. O Brasil, marcado por um capitalismo dual, ou melhor, de desenvolvimento desigual e combinado, movimentado pela luta de classes em uma temporalidade com novas associações e interações, que se regenera em formas surpreendentes.