Estendemos estudos anteriores a respeito do nÃvel de caixa e seus determinantes de modo a analisar a relação entre
o grau de internacionalização e o nÃvel de caixa das empresas. Diferente das empresas domésticas, as empresas
internacionalizadas possuem mais oportunidades de investimento e enfrentam mais adversidades em seus
negócios. Utilizamos, para tanto, uma amostra de empresas de capital aberto não financeiras do Brasil e do México
para o perÃodo de 2006 a 2010. Regressões em painel com efeitos fixos foram aplicadas. Nossos resultados sugerem
que o grau de internacionalização é um determinante de caixa e que o nÃvel de caixa aumenta de forma quadrática
à medida que o grau de internacionalização da empresa aumenta. Esse comportamento é diferente daquele de
empresas norte-americanas, estudadas por Chiang e Wang (2011). Assim como a estudos anteriores, tanto
previsões de Trade-Off quanto Pecking Order são relevantes como variáveis de controle em nosso modelo. Por
fim, observou-se que, no perÃodo antecedente à crise, as empresas seguraram menos caixa em seus balanços.
This research expands on previous studies of cash holdings and their determinants by studying the relationship
between the degree of internationalization and the level of corporate cash holdings. We used a sample of nonfinancial,
publicly traded companies from Brazil and Mexico for the period from 2006 to 2010. Our results suggest
that the degree of internationalization is a determinant of cash, and that cash holding increases quadratically as the
degree of company internationalization grows. Such behavior was different from the North American company
studies in Chiang and Wang (2011). Similar to previous studies, both Trade-off and Pecking Order predictions are
relevant control variables in our model. Finally, companies held less cash on their balance sheets during the precrisis
period.