Objetivo:Objetiva-se investigar qual a legitimidade alcançada pelas intervenções da ONUvoltadas para mudanças constitucionais e em que medida a sua participação contribuiu para a democratização da República Democrática do Congo, especialmente a partir da inclusãodireito ao desenvolvimento na constituição congolesa.Metodologia:Amétrica analítica foi dividida emtrês fases: pré-constituinte, constituinte e pós-constituinte. Para fins de construção metodológica,utilizou-se, em um primeiro momento, a metodologia hipotético-dedutiva e,posteriormente,o estudo de caso aplicadona RDC. Resultados: A Constituiçãoinfluenciada pela ONU incorporou o direito ao desenvolvimento, assegurou esse direito como um princípio fundamental e aliou a sua realização ao tornar inalienáveis as riquezas nacionais. Garantiu também a criação de instituições híbridas que não têm relação com a estrutura dos três poderes, relevando uma ferramenta quedeve fazer parte de qualquer projetoque vise garantir o desenvolvimento. Conclusão:Uma das principais fraquezas que rodeiam as instituições híbridas é o fato de muitos governos terem tentado limitar e enfraquecer a sua independência e serem objeto de interferência e manipulação política, como é o caso da DCR. Em certos contextos, a ONU é obrigada a cooperar com transições de poder caracterizadas pela manutenção defiguras oligárquicas como símbolos de estabilidade e a tolerar a interferência de países vizinhos na política local. Assim, aindependência entre líderes, a autodeterminação dos povos e a cooperação com a ONU acabam por colidir com um universo cíclico devido às constantes tentativas de boicote ao amadurecimento institucional e à desvinculação de interesses pessoais e clientelistas.
Objective: The objective is to investigate the legitimacy achieved by UN interventions aimed at constitutional changes and the extent to which its participation contributed to the democratization of the DemocraticRepublic of Congo, especially from the inclusion of the right to development in the Congolese constitution.Methodology:The analytical metric was divided into three phases: pre-constituent, constituent and post-constituent. For the purpose of methodological construction, the hypothetical-deductive methodology was used at first and then the case study applied in the DRC.Results:The UN-influenced Constitution incorporated the right to development, ensured this right as a fundamental principle and allied its realization by making nationalwealth inalienable. It also guaranteed the creation of hybrid institutions that are not related to the structure of the three powers, revealing a tool that must be part of any project that aims to guarantee development.Conclusion:One of the main weaknesses surrounding hybrid institutions is the fact that many governments have tried to limit and weaken their independence and are subject to political interference and manipulation, as is the case with the DCR. In certain contexts, the UN is forced to cooperate with power transitions characterized by the maintenance of oligarchic figures as symbols of stability and to tolerate interference by neighbouring countries in local politics. Thus, independence between leaders, self-determination of peoples and cooperation with the UN end up colliding with a cyclical universe due to constant attempts to boycott institutional maturation and the disengagement of personal and clientelistic interests.
Objetivo:El objetivo es investigar la legitimidad alcanzada por las intervenciones de la ONU dirigidas al cambio constitucional y en qué medida su participación contribuyó a la democratización de la República Democrática del Congo, especialmente a partir de la inclusión del derecho al desarrollo en la constitución congoleña.Metodología:La métrica analítica se dividió en tres fases: preconstituyente, constituyente y postconstituyente. Para la construcción metodológica se utilizó en un primer momento la metodología hipotético-deductiva y posteriormente el estudio de caso aplicado en la RDC. Resultados:La Constitución influenciada por la ONU incorporó el derecho al desarrollo, garantizó este derecho como principio fundamental y alió su realización haciendo inalienable la riqueza nacional. También garantizó la creación de instituciones híbridas ajenas a la estructura de los tres poderes, revelando una herramienta que debe formar parte de cualquier proyecto que pretenda garantizar el desarrollo. Conclusión:Una de las principales debilidades que rodean a las instituciones híbridas es el hecho de que muchos gobiernos han intentado limitar y debilitar su independencia y están sujetas a interferencias y manipulaciones políticas, como es el caso de la RCD. En determinados contextos, la ONU se ve obligada a cooperar con transiciones de poder caracterizadas por el mantenimiento de figuras oligárquicas como símbolos de estabilidad y a tolerar la injerencia de países vecinos en la política local. Así, la independencia de los dirigentes, la autodeterminación de los pueblos y la cooperación con la ONU acaban chocando con un universo cíclico debido a los constantes intentos de boicotear la maduración institucional y el desentendimiento de los intereses personales y clientelares.